Sem aumento salarial com corte de insalubridade. Resistir é preciso!
Começa o ano de 2019 com uma realidade perversa para o conjunto dos servidores públicos e ainda pior para alguns técnico-administrativos da UFRRJ que ficaram sem o percentual de insalubridade e periculosidade.
Sem data base ou início de qualquer negociação com o atual governo, o percentual de 0%de reposição salarial é uma realidade.
Com o desmonte da saúde pública, fomos obrigados a pagar plano de saúde e agora que o caos se agravou, muitos técnico-administrativos não estão conseguindo manter seus planos de saúde, sendo assim, obrigados a cancelá-los, pois a complementação per capita de saúde que conquistamos do governo com a greve, é insignificante, comparado com o aumento anual dos planos de saúde.
Com o transporte público e o combustível cada vez mais caro, se locomover até o trabalho tornou-se cada vez mais difícil e oneroso para nossa realidade.
Manter uma alimentação saudável com o valor do auxílio alimentação que recebemos é cada vez mais difícil.
Para manter e ampliar as 30 h com turnos contínuos na Rural precisaremos de muita luta.
As condições de trabalho na maioria dos setores nesta universidade coloca em risco a vida dos técnico-administrativos.
Muitos técnico-administrativos da UFRRJ perderam a insalubridade por não implantação no novo sistema.
A conjuntura nacional apresentada é de muitos ataques para os servidores e todos os serviços públicos. A reforma da previdência é só mais um deste ataque.
Diante disto, como reagir?
Em relação a insalubridade e periculosidade, encaminhamos para a Administração da UFRRJ no dia 27/12/2018 um oficio Nº 152/SINTUR-RJ para sabermos quantos servidores tiveram a insalubridade cortada e quais os argumentos. Até a presente data não recebemos nenhuma resposta.
A FASUBRA entrou com uma ação nacional contra o corte, a orientação para os sindicatos é que acionem a justiça, mas para isto, precisaremos das informações que a Administração NÃO repassou.
Estamos solicitando uma reunião com a Equipe de Insalubridade e Periculosidade para podermos a partir das informações tomar as providências cabíveis.
Com essa realidade imposta a todos os técnico-administrativos é preciso reagir. Aprovamos Estado de Greve porque precisaríamos de muita mobilização e agora é o momento de fortalecer esta mobilização.Teremos Plenária Nacional no início de fevereiro com o objetivo de organizar nacionalmente nossa resistência.
Fique alerta!!! Participe!!! Reaja!!! Faça sua parte!!! É preciso lutar por nossos direitos.