25 de Julho: Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americano e Caribenha

Postado: 25/07/2018

Desde 1992 o dia 25 de julho se transformou em um marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. A data foi criada a partir do primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana.

Este dia busca dar visibilidade às situações de desigualdade racial e de gênero, ao mesmo tempo em que viabiliza o fortalecimento das muitas lutas das mulheres negras seja contra o racismo, o sexismo, a discriminação de classe, o preconceito ou mobilizando ações que fortalecem e resgatam organizações e grupos de resistência.

No Brasil, a Lei nº 12.987/2014 foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, apesar de corresponder a 53% dos brasileiros, a população negra ainda luta para eliminar desigualdades e discriminações. São cerca de 97 milhões de pessoas e, mesmo sendo a maioria, está sub-representada no Legislativo, Executivo, Judiciário, na mídia e em outras esferas. Em se tratando do gênero, o abismo é ainda maior. Apesar da baixa representatividade de mulheres negras na política e em cargos de poder e de decisão, cada ascensão deve ser comemorada como reconhecimento.

A data

A Lei nº 12.987/2014, foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi uma líder quilombola, viveu durante o século 18. Com a morte do companheiro, Tereza se tornou a rainha do quilombo e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando o quilombo foi destruído pelas forças de Luiz Pinto de Souza Coutinho e a população (79 negros e 30 índios) foi morta ou aprisionada.

Homenageadas

Assim como Tereza, outras mulheres foram e são importantes para a nossa história. Com trabalhos impecáveis e perseverança, elas deixaram um legado, que cabe a nós reverenciarmos e visibilizarmos a emancipação das mulheres negras.

 

Fontes: http://caritas.org.br -  www.revistaforum.com.br

 

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