1 de maio no Rio de Janeiro e em Brasilía

Postado: 03/05/2024

Organizado por Entidades Sindicais Locais e Nacionais, a luta das ações foi pautada pela revogação das reformas trabalhistas e previdência; o aumentos geral dos salários e a redução da jornada de trabalho; e em defesa da greve dos trabalhadores da educação por carreira e recomposição salarial.
 
Lutando ativamente pela greve da Educação, representantes do SINTUR-RJ e a base estiveram presentes na Marcha Unificada, no Viaduto Negrão de Lima, em Madureira, no Rio de Janeiro.
 
Na ocasião, André Nascimento, coordenador geral do SINTUR-RJ, falou  sobre a importância da unidade na luta dos trabalhadores: "Estamos aqui na luta neste 1º de maio, dia do trabalho, dia da classe trabalhadora que unida, dentro da luta, conquistou vários direitos para a população e para o trabalhador".  Ele também saudou todos os companheiros e companheiras que estavam presentes na Marcha  por compreenderem a importância de lutar por melhores condições de trabalho, contra as reformas Administrativa e Previdenciária. André também mencionou o tempo que a categoria está sem reajuste: "há mais de seis anos estamos com nossos salários defasados. 
 
E de fato, desde 2016, os TAE acumulam uma perda inflacionária de 34,32%, o que representa mais de um terço do seu poder de compra. A reivindicação da Categoria é um Plano de Carreira com piso de três salários mínimos, step de 5%, interstício de 12 meses para a progressão por mérito, matriz única verticalizada, ampliação do IQ, implementação do RSC e redução dos níveis de classificação, entre outras alterações; para a recomposição salarial, a proposta é de três parcelas anuais de 10,34% (2024, 2025 e 2026), além do reajuste dos benefícios.
 
Em Brasília, o Comando Nacional de Greve esteve presente no ato unificado do Dia do Trabalhor. Representando a FASUBRA, coordenadora geral Ivanilda Reis falou sobre alguns motivos que levaram os TAE à greve: "Nós, somos técnico-administrativos, estamos em uma greve com uma pauta de reestruturação da nossa carreira e valorização salarial. Somos o menor piso do Executivo. Precisamos de valorização,  precisamos valorizar a educação federal e é isso que a nossa greve coloca em pauta. Nos estamos em uma luta pela valorização do serviço público, uma vez que servidores valorizados são serviços públicos de qualidade. A população é  a que mais precisa do serviço público e  tem excluído seu direito de ter acesso ao um serviço público de qualidade. Nossa greve forte pelo país luta por ampliação no orçamento que garanta as universidades, que os institutos federais funcionem com a qualidade que precisa a população."
 
"Trabalhadores do mundo uni-vos, vós não tendes nada a perder a não ser vossos grilhões."
Frase extraída do Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels.
 
Comando Local de Greve do SINTUR-RJ

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