Assédio Moral
O primeiro tema abordado foi o Assédio Moral e contou com a contribuição da Coordenadora de Política de Combate a Opressão, atual representante do Comando Local de Greve do SINTUR-RJ em Brasília, e Assistente Social da UFRRJ - Dra. Meiryellem Pereira Valentim.
O evento aconteceu de forma híbrida, pela plataforma Google Meet, e contou com a ampla participação da categoria.
O objetivo foi trocar experiências, bater um papo sobre o cenário e o momento importante que as reenvindicações dos TAE atingem o âmbito político e sobre tudo: falar do quão essencial é se fazer greve, que mais do que um direito constitucional, é um instrumento legítimo de luta da classe trabalhadora, embora, muitas vezes, durante o ato de se fazer a luta o trabalhador(a) é perseguido.
Pensando sobre assédio moral, violências e opressões no ambiente de trabalho, a Dra. Meiryellem, pesquisadora a qual investiga a questão, compartilhou um pouco da sua experiência o que levou a boas intervenções de ouvintes, a maioria de membros do CNG.
Dados que ela apresentou revelam que os grupos que mais sofrem assédio são respectivamente sindicalistas militantes (pelo perfil crítico e questionador), seguido das pessoas que já possuem problemas de saúde (e por isso sofrem retaliações devido aos afastamentos) e em terceiro lugar os "profissionais competentes" (que geralmente são vistos como ameaças as chefias e colegas de setor).
A prelecionista esclareceu as diferentes formas de assédio existentes, as formas com que essas práticas se manifestam e as estrategias dos assediadores, por vezes explícitas, outras sutis.
Todos os dias inúmeros casos de assédios, sejam eles de chefias e até mesmo colegas de trabalho são vivenciados. Por essa razão, é indispensável dialogar sobre a necessidade de denunciar tais comportamentos.
É fundamental encontrar um meio, onde a vítima encontre mais segurança e confiabilidade para registrar, de forma confidencial e protegida, a ocorrência de qualquer tipo de violência, assédio moral e demais comportamentos inadequados que ocorram, independente de nível hierárquico, contra servidoras e servidores em greve, com o objetivo de inviabilizar o movimento paredista. Mas vale lembrar: assédio antes, durante, depois da greve, em qualquer ocasião, deve e precisa ser denunciado.
E aqui vale ressaltar a importância dos Sindicatos, pois eles existem para defender e apoiar todas e todos os servidores, sejam eles somados ou não à mobilização grevista por recomposição salarial, reestruturação das carreiras e em defesa do serviço público.
Está sofrendo algum tipo de opressão? Não tenha medo de denunciar: procure o SINTUR-RJ.
O sigilo é garantido e os dados pessoais informados não serão divulgados no curso de uma possível fiscalização.
Não se Cale, denuncie!
Só a luta muda a vida!
Comando Local de Greve do SINTUR-RJ