BASTA DE ASSÉDIO MORAL NA RURAL!

Postado: 31/01/2024

O Assédio Moral é adotado como forma de Gestão na UFRRJ e segue adoecendo os técnicos-administrativos!
 
"Quando vai chegando perto da Rural me dá uma vontade de chorar. Começo a tremer, entro em pânico". (Trabalhadora da UFRRJ, em relato ao SINTUR-RJ)
 
Desde que assumimos a Gestão do SINTUR-RJ, em 30 de novembro de 2023, estamos sendo procurados por técnico-administrativos com denúncia de violência no local de trabalho, assédio moral, perseguição e todas as formas de opressão.
 
Existem alguns diretores(as), chefias imediatas e membros da administração central desta universidade que, ao invés do diálogo e respeito, utilizam o assédio moral como forma de gestão. A impunidade é o motivador para perpetuar a continuidade da violência no trabalho em suas múltiplas expressões. O resultado é o adoecimento do trabalhador. O volume de técnico-administrativos que relatam afastamento do trabalho em decorrência de sofrimento psíquico só aumenta. Os trabalhadores estão adoecidos e não conseguem encontrar no ambiente de trabalho um espaço acolhedor, o que piora a sua condição e compromete outras esferas de sua vida, afetando inclusive suas relações sociais.
 
O ponto eletrônico é um dos fatores que ampliou a violência no trabalho. Algumas chefias não respeitam sequer as resoluções propostas e fazem as cobranças em acordo com a sua vontade.  
 
O PGD (Programa de Gestão e Desempenho), ao qual alguns TAEs optaram pela adesão, também está sendo utilizado como mecanismo de assédio moral. Alguns técnicos estão sofrendo com telefonemas, mensagens, e cobranças em qualquer horário e dia da semana, sob a alegação de que essa modalidade de trabalho o obriga a estar sempre à disposição.
 
É preciso registrar que os trabalhadores que após muito sofrimento denunciam, obtém como resultado, mediante a um grande esforço, a mudança de setor de trabalho, atribuindo à vítima o ônus pelo ocorrido. O agressor é mantido em segredo, e segue ocupando o mesmo cargo de confiança, mantendo a mesma prática de violência, perpetuando o ciclo do assédio moral.
 
É uma realidade na UFRRJ o exercício do poder absoluto praticado por algumas chefias. As práticas mais comuns ocorridas são:  mudança dos TAEs de suas funções e/ou local de trabalho sem qualquer explicação; alteração do horário de trabalho sem qualquer diálogo; desrespeito à participação em atividades sindicais; obrigatoriedade do exercício do trabalho em ambientes com vários agravos à saúde. É preciso destacar o cenário dessa universidade, em que há constante queda de energia, o que compromete o trabalho a ser realizado e muitas vezes gera o retrabalho. E, em meio aos recordes de calor no Rio de Janeiro, aumenta o número de setores sem ar-condicionado na UFRRJ e é o técnico  quem permanece  trabalhando em condições insuportáveis e insalubres.    
 
Mediante ao exposto, o SINTUR-RJ iniciará em breve uma forte campanha contra o assédio moral e toda forma de violência no local de trabalho, através da Coordenação de Política de Combate à Opressão. Contudo, informamos que desde já as portas do SINTUR-RJ estão abertas para acolher o trabalhador que procura o sindicato, e oferecer apoio e orientação jurídica a quem desejar. Essa luta é coletiva!
 
Não deixe o(a) agressor(a) desvalorizar a sua vida, o seu trabalho!
 
Valorize-se! Não tenha medo, o seu silêncio fortalece o(a) agressor(a)! Denuncie, nossa luta é coletiva!
 
Denuncie! Reaja!
 
Basta de Assédio Moral na Rural!
 
Direção Colegiada SINTUR-RJ 
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