Assédio Moral

Postado: 15/06/2022

O Decreto 5.825 de  29 de junho de 2006, estabelece as diretrizes para elaboração do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, instituído pela Lei no 11.091, de 12 de janeiro de 2005, que estabelece o Programa de Avaliação de Desempenho, como processo pedagógico, coletivo e participativo, abrangendo de forma integrada a avaliação, levando em consideração as ações das IFE’s, das atividades das equipes de trabalho, das condições de trabalho, das atividades individuais e inclusive as das chefias.

Na UFRRJ, até os dias de hoje, a Avaliação de Desempenho continua sendo realizada de forma ilegal, com uma avaliação, onde as notas surgem do "entendimento" unicamente da chefia sobre qual a nota que o TAE merece em cada item de um formulário. 

Isto tem servido, ao longo dos anos, para assediar, punir e perseguir os TAE’s, a chefia aproveita-se deste momento para prejudicar de todas as formas o (a) servidor (a), "esquece" na gaveta a Avaliação ou dá notas abaixo do necessário para que o servidor progrida na carreira, causando, com estas atitudes, além de prejuízos financeiros, uma desvalorização profissional, na qual este servidor levará para toda sua vida laboral.

Apesar de várias tentativas, isto não mudou na UFRRJ, vários servidores sofreram com essa prática e ainda sofrem, por isto na assembleia geral da categoria, discutimos o caso da servidora SUELLEN CARDOSO DE OLIVEIRA, que trouxemos para esta Plenária, a fim de buscar solidariedade e fazer a denúncia, o que ela está sofrendo. 

A servidora SUELLEN CARDOSO DE OLIVEIRA, por questões de morte de um ente querido, precisou pedir redistribuição para se adaptar a mudança resultante desta perda. A chefia dela, uma Professora, condicionou a concordância de sua redistribuição desde que a PROGEP a substituísse, mas mesmo isto não sendo responsabilidade da servidora, a partir deste fato a Suellen começou a ter problemas. A redistribuição saiu e a Avaliação de Desempenho precisava ser realizada, devido ao prazo, pela Chefia de antes da Redistribuição. 

Qual o critério que a Chefia utilizou para avaliar a Suellen?

A sua insatisfação pela Suellen ter sido redistribuída e a Pró Reitoria de Gestão de Pessoas não ter encaminhado ninguém para o lugar da servidora. Este foi o argumento escrito por ela para justificar as notas abaixo do que a Suellen precisa para alcançar a progressão. 

Isto está criando um grande transtorno para a servidora, que já ouviu da sua atual chefia que se soubesse que suas notas eram tão baixas não a teria aceito na Instituição.

Ela atualmente está em um setor, justamente, responsável por avaliações, este tema tem uma importância muito grande para seus colegas, aos quais ela precisa estar constantemente explicando os motivos de notas tão baixas, que tratam do seu desempenho funcional.

Esta atitude da Professora, que foi sua chefe, além de causar essas situações constrangedoras a leva a trabalhar ainda mais numa tentativa de provar, o tempo todo, que a Avaliação recebida não corresponde à realidade.

Ela está sofrendo um grande abalo emocional, o que está prejudicando sua saúde física e mental.

Diante disto, a Plenária da FASUBRA realizada em Brasília, nos dias 03, 04, 05 de junho, aprovou total solidariedade a servidora Suellen; e repudia veementemente o uso da Avaliação de Desempenho como forma de assédio, punição ou perseguição  utilizada, dessa forma, por alguns Gestores da UFRRJ e espera que a Pró Reitoria de Gestão de Pessoas assuma a solução destes casos, garantindo a progressão não só da servidora Suellen, mas de todos (as) que cheguem até a Pró Reitoria, até a implementação da Avaliação de Desempenho de acordo com a Lei do PCCTAE.

Juntos somos mais forte!
#NãoAoAssédioMoral #NãoSeCale #Denuncie

 

AGENDA

JORNAL
SINTUR-RJ

FOTOS

VÍDEOS